quinta-feira, 9 de junho de 2016

Pé diabético

O que é Pé diabético?

O pé diabético é uma complicação do Diabetes mellitus e ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés desenvolve uma úlcera (ferida). Seu aparecimento pode ocorrer quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia são mal controlados. Qualquer ferimento nos pés deve ser tratado rapidamente para evitar complicações que possam levar à amputação do membro afetado.

 

Valores referência para diagnosticos de DM


Diferenças entre diabetes tipo 1 e tipo 2?



Diferenças entre diabetes tipo 1 e tipo 2









O que é insulina?



Hipoglicemiantes Orais

Hipoglicemiantes Orais

São fármacos que tem a finalidade de baixar a glicemia e mantê-la normal (jejum < 100 mg/dl e pós-prandial < 140 mg/dl).

Para o Diabetes Mellitus Tipo 2, além de dieta e exercícios, podem ser usados os antidiabéticos orais, principalmente, em pacientes que apresenta a doença após os 40 anos, e, com historia de diabetes inferior a cinco anos.

Podem ser necessárias as associações de agente hipoglicemiante oral com a insulina para os pacientes com a patologia por longo período de tempo.

O objetivo do tratamento também é manter níveis de hemoglobina glicosilada até o limite superior do método, mas se aceita níveis de hemoglobina glicosilada até um percentual acima do limite superior do método utilizado.


Os principais grupos de agentes hipoglicemiantes orais são:
 
  • Sulfoniluréias
 
 Estimulam a produção pancreática de insulina pelas células beta do pâncreas, tem alto potencial de redução de A1C (até 2% em média), mas podem causar hipoglicemia. São representantes mais conhecidos e utilizados desta classe: glibenclamida, gliclazida e glimepirida, todos via oral.
 
  •  -Biguanidas
 
a principal representante dessa classe é a metformina, via oral. A fenformina foi retirada do mercado por efeitos colaterais. A metformina reduz a produção hepática de glicose e combate a resistência à insulina, tem alto potencial de redução da A1C (até 2%) e não causa hipoglicemia. Pelo seu efeito de agir diretamente na causa do diabetes tipo 2, que é a resistência insulínica, é o primeiro medicamento a ser pensado para começar o tratamento do diabetes tipo 2.
 
  •  Inibidores da alfa-glicosidase
 
são medicamentos que impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino. Os carboidratos vão determinar o aumento da glicose no sangue, então ao bloquear a absorção pretendese evitar que o carboidrato que foi ingerido cause aumento da glicemia. Seu principal uso é no controle do aumento da glicose após as refeições.
 
 
  •  Tiazolidinadionas
 
São medicamentos que agem dentro do núcleo celular, em um receptor chamado ppar-gama. Os efeitos dessa ativação incluem a redução da resistência insulínica, principalmente no músculo e tecido adiposo, agindo então na causa do diabetes tipo 2. Existem dois representantes da classe: rosiglitazona e pioglitazona, via oral. Podem reduzir de 1 a 2% a hemoglobina glicada, mas geram aumento de peso.
 
  •  Inibidores da enzima DPP-4 (dipeptidilpeptidase).
 
sitagliptina, vildagliptina, saxagliptina são alguns medicamentos desta nova classe, todos ministrados via oral. O nosso intestino libera um peptídeo chamado GLP-1 imediatamente após a alimentação. A função do GLP-1 é estimular a liberação de insulina, diminuir a produção da glicose no fígado e aumentar a sensibilidade à insulina, dentro outras funções.O GLP-1 é rapidamente degradado pela enzima DPP-4, então esses medicamentos bloqueiam a DPP-4 e aumentam a ação do GLP-1. Por estimular a secreção de insulina, o GLP-1 é chamado de “incretina”. Esse medicamentos para diabetes tipo 2 reduzem em até 1% a hemoglobina glicada.
 
  •  Glinidas
 
 nateglinida e repaglinida, via oral. Agem também estimulando a produção de insulina pelo pâncreas, mas diferentemente das sulfoniluréias, seu efeito é mais rápido. Além disso, o efeito das glinidas é dependente da glicose, logo o efeito será maior quanto maior for a glicose. A redução da hemoglobina glicada é de 0,5 a 1,5%.
 
 
 
 

Diabetes tipo 2



O diabetes tipo 2 é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, principal fonte de energia do corpo. A pessoa com diabetes tipo 2 pode ter uma resistência aos efeitos da insulina - hormônio que regula a entrada de açúcar nas células - ou não produz insulina suficiente para manter um nível de glicose normal. Quando não tratado, o diabetes pode ser fatal.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Classificação etiológica do diabetes mellitus

Diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultada de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas.

A classificação atual do DM baseia-se na etiologia e não no tipo de tratamento, portanto, os termos "DM insulinodependente" e "DM insulinoindependente" devem ser eliminados dessa categoria classificatória.
A classificação proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS)1 e pela Associação Americana de Diabetes (ADA)2 e aqui recomendada inclui quatro classes clínicas: DM tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2), outros tipos específicos de DM e DM gestacional.


Epidemiologia e prevenção do diabetes mellitus

Uma epidemia de diabetes mellitus (DM) está em curso. Atualmente, estima-se que a população mundial com diabetes é da ordem de 382 milhões de pessoas e que deverá atingir 471 milhões em 2035. Cerca de 80% desses indivíduos com DM vivem em países em desenvolvimento, onde a epidemia tem maior intensidade, com crescente proporção de pessoas afetadas em grupos etários mais jovens, coexistindo com o problema que as doenças infecciosas ainda representam.


Prevenção efetiva também significa mais atenção à saúde de forma eficaz. Isso pode ocorrer mediante prevenção do início do DM (prevenção primária) ou de suas complicações agudas ou crônicas (prevenção secundária).
A prevenção primária protege indivíduos suscetíveis de desenvolver DM, tendo impacto por reduzir ou retardar tanto a necessidade de atenção à saúde como a de tratar as complicações da doença.
Quanto à prevenção secundária, há evidências de que o controle metabólico estrito tem papel importante na prevenção do surgimento ou da progressão de suas complicações crônicas.
                       
Pacientes com história familiar de diabetes tipo 2 ou fatores de risco devem ser orientados a:
  • Manter o peso normal
  • Não fumar
  • Controlar a pressão arterial
  • Evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas
  • Praticar atividade física regular.